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13.10.2017 | Publicador por: Administrador | Mercado Coomafitt investe na articulação em rede para ampliar mercados

A Coomafitt (Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas) fez dez anos em setembro. Nesse período, tornou-se referência de logística no estado, ampliou 82 vezes o faturamento anual e agora, projeta os próximos dez anos, articulando uma rede de cooperativas para ampliar mercados.

Conheça um pouco da nossa história no primeiro capítulo do documentário Coomafitt: Dez anos semeando o cooperativismo.

A cooperação contribuiu para a Coomafitt se tornar uma das cooperativas mais sólidas no fornecimento de produtos para mercados institucionais no estado como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (Pnae). Em 2008, primeiro ano de entrega para o PAA, a Coomafitt comercializou 27 mil kg de produtos. Em 2016, fornecendo para PAA e Pnae, o volume chegou a 1,2 mil toneladas de alimentos. 

Plantio e comercialização programados

A estabilidade na produção e distribuição, segundo o vice-presidente, Bruno Engel, veio com muito trabalho, parcerias, investimentos e aplicação de novas metodologias. "Nós investimos na organização da produção por meio do Plano de Cultivo. Com essa ferramenta, o agricultor decide o que vai plantar, ajustamos com a demanda e acompanhamos o desenvolvimento dos produtos, o que é indispensável para cumprir os projetos de venda programados para o próximo período", explica. 

A coordenadora de produção, Micheli Bresolin Jacoby, responsável por acompanhar os planos de cultivo, atribui a solidez da cooperativa aos métodos de organização que foram estruturais e decisivos para ganhar a confiança do mercado e dos próprios agricultores. "Viramos referência dentro e fora da cooperativa. Nossos produtos sempre chegam com qualidade porque acreditamos numa gestão compartilhada para ser eficiente desde o plantio até a entrega na escola, por exemplo. Fazendo assim, conquistamos também a confiança das agricultoras e dos agricultores que preferem trabalhar conosco. Por isso, ampliamos o número de associados e o volume e diversidade de produtos. Agora, nós precisamos alcançar, em rede, mais mercados", comenta Micheli.

Articulação em rede

A Coomafitt faturou no último ano R$ 4,9 milhões. Esse valor representa a comercialização de aproximadamente 36% da produção dos agricultores associados. "Para ampliar as vendas e comercializar 100% do que nossos agricultores produzem, articulamos a criação da RedeCoop", projeta Charles Lima, administrador da Coomafitt. A Associação da Rede de Cooperativas da Agricultura Familiar e da Economia Solidária (RedeCoop) foi instituída no dia 21 de julho de 2017, com 39 cooperativas associadas que representam 12.295 agricultores de 30 municípios do estado. "Esse é o futuro da Coomafitt para os próximos dez anos. A rede vai mapear as demandas do mercado público e privado, integrar a produção das associadas e organizar a distribuição de alimentos. Sabemos que a demanda no Rio Grande do Sul é grande e a RedeCoop tem plena condição de atendê-la." Hoje, só a Compra Institucional, uma das modalidades do PAA, para abastecimento dos órgãos federais no estado, dispõe de R$ 328 milhões. 

O pilar da RedeCoop é a integração. "Vamos integrar a logística e a comercialização e criar uma Central de Informações para acompanhar todo o ciclo de entregas, desde a identificação das demandas e o planejamento da logística ao mapeamento de fatores que possam influenciar na oferta, como clima e sazonalidade", explica o presidente da Rede, Marcos Regelin, administrador da Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias do Sul (CAAF), uma das fundadoras da RedeCoop.